POEMA DESPIDO

Está nu o meu poema
sem nada para vestir
Não encontro qualquer tema
para que o possa cobrir.

E não estando agasalhado
não se consegue aquecer
Tem a caneta a seu lado
mas ela não quer escrever.

Um esforço está a fazer
p’ra alguma roupa arranjar
Para que se alguém o ler
se possa deliciar.

Aqui fica o meu poema
que está inacabado
Quem o ler vai sentir pena
por estar tão esfarrapado!

Domingo, 28 de Março de 2004 11:30

laranjinha

Vislumbro o Paraíso

A tua voz soou melodiosa
Aos meus ouvidos
Quando eu estava adormecida,
Me arrancou dos sonhos
Do mistério da penumbra
Em que na noite trilho
O teu olhar, e, vejo o brilho
Do luar, numa lua escondida
Sob as nuvens dos teus cabelos
Onde as pontas dos meus dedos
Depositam emoções,
Que despertam sensações,
De desejo, que é o beijo,
Vislumbro o Paraíso
Que é o teu sorriso
Nos teus lábios de carmim,
A despertar o sentido
Que há em mim...